Grupo Irmã Scheilla, 16/08/2024
Não existe socorro nem amparo
excessivos. Na caridade devemos buscar o remédio para nossas almas feridas e
malcuidadas.
No amor ao Pai e ao próximo devemos
nos desvelar e expandir nossos sentimentos, mas necessário se faz que pratiquemos,
também, o autoamor. Se não nos amamos, quem nos amará? Se não nos amamos como
somos, alguma mudança em nós será necessária.
Caminhar junto a Jesus é trabalhar no
socorro aos irmãos necessitados orientando e ajudando a curar feridas, como o
Mestre o fez quando entre nós; Ele ensinou, através de suas pregações e
milagres, o AMOR incondicional. Ele muito pediu a seus discípulos – a nós, o
que Ele nos pede? Ele nos pede infimamente menos do que podemos fazer.
Jesus, após vários dias de peregrinação,
pregação e cuidados, mandava seus discípulos retornarem a seus lares para
descansarem – Ele, Jesus, descansava se isolando para meditar e falar com o
PAI.
Todos nós, quando assumimos múltiplas
tarefas, também temos necessidade de nos afastar delas, por um tempo, para
recompor nossas forças físicas; reorganizar nossos pensamentos, sentimentos,
buscar renovação e alternativas para nortearem nosso trabalho no BEM.
– Se não
estamos bem, como faremos o BEM?
Os trabalhos de socorro e amparo aos
irmãos desencarnados e encarnados exigem abnegação, doação de energia,
concentração e entrega amorosa.
O descanso é uma necessidade orgânica
e psicológica – ele nos proporciona ocasião para a reflexão e equacionamento de
nossas necessidades – nem sempre percebemos que estamos tão necessitados de
amparo e orientação como o que oferecemos aos irmãos que socorremos.
Temos que matar a saudade de nossa
casa interior para nos recompor e falar com o PAI pedindo Sua bondosa
orientação.
Não corramos o risco de deixar nossa
porta mental e espiritual fragilizadas e suscetíveis de intromissão de algum
irmão que perambula na erraticidade buscando guarida.
Reconheçamos nossa fragilidade e
necessidade de também sermos orientados e amparados. Não somos perfeitos,
ainda.
Que a luz se faça para todos vocês,
trabalhadores desse grupo tão dedicado e amoroso.
Um irmão que já foi obsessor e
obsediado, e muito sofreu.
P.S. As dificuldades burilam as aprendizagens,
aperfeiçoando-as, elas estarão no trabalho de vocês como cascalho em caminho
pedregoso.